Movimentação de cargas /

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Dados da projeção do Plano Nacional de Logística e Transporte (PNLP), mostram que até o ano de 2042 a demanda para os portos brasileiros tende a crescer 92%. Existem 36 Portos Públicos organizados no Brasil. Nessa categoria, encontram-se os portos com administração da União, no caso das Companhias Docas, ou delegada a municípios, estados ou consórcios públicos. Dados do Banco Mundial mostram que um container leva uma média de 13 dias para ser exportado do Brasil. Desses 13 dias, 6 são devidos aos trâmites burocráticos.

Ainda assim, os portos de Santos, Suape e os do Rio de Janeiro bateram recorde de movimentação e faturamento no ano de 2021. De acordo com as companhias que administram os terminais, os principais fatores para esse crescimento foram a taxa de câmbio e a alta da exportação de commodities. O especialista em infraestrutura, logística e comércio exterior, Paulo César Alves Rocha, que dirige a empresa LDC Comex, pondera, no entanto, que há muito a ser feito para colocar os portos do Brasil no mesmo nível dos portos internacionais.

“Atualmente, no Brasil, as cargas possuem um período de armazenagem sem custo, para trânsito destinado a outras áreas alfandegadas, justamente para suprir o tempo gasto com burocracias. Porém, esse tempo na maioria das vezes é ultrapassado, gerando um custo de armazenagem não previsto. Essa situação prejudica o lucro da empresa envolvida na importação ou exportação”, explica o especialista em infraestrutura, logística e comércio exterior, Paulo Cesar Rocha que tem mais de 50 anos de experiência.

Levantamento da Confederação Nacional de Indústria (CNI), revelou que o custo adicional relativo aos processos de armazenagem nos portos brasileiros chega a R$ 4,3 bilhões por ano. “Essa realidade é um problema quando se trata de comércio exterior, pois prejudica a competitividade portuária, fator importante para o desenvolvimento econômico”, afirma o especialista.

“Para garantir a manipulação eficiente das cargas destinadas ao transporte, o que depende muito do trabalho da logística portuária, os portos brasileiros não deveriam funcionar como armazém de cargas. São necessárias áreas retroportuárias e acesso ordenado, para garantir velocidade no embarque ou desembarque de cargas. De forma geral, a logística portuária se encarrega de transportar a maior carga, no menor espaço temporal e custo possível. O cenário descrito é considerado ideal, porém distante da realidade brasileira. Considerando que o Brasil possui uma economia baseada na exportação, se esse processo não é bem realizado, o desenvolvimento é prejudicado”, afirma Paulo Cesar Alves Rocha.

Logística Portuária

O especialista explica que o arranjo da logística portuária subdivide-se em três categorias: Complexo Fixo, Administração e Operação e defende aprofundamento da análise de cada uma delas para melhorar o sistema portuário de modo geral. “Sem essa avaliação e alteração imediata em alguns pontos, o Brasil ficará ainda mais para trás em relação a outros países do mundo”, afirma.

Paulo César Rocha pondera que ao longo dos anos os portos brasileiros passaram a operar como uma espécie de armazém de cargas o que diminui sua agilidade de modo geral. “Entendida a complexa estrutura de um sistema logístico portuário, é importante observar a conexão entre as partes citadas. Como em um tripé, se uma das categorias estiver fragilizada, as restantes não funcionarão bem. Não se pode pensar, por exemplo, em um ótimo serviço de operação, com um complexo fixo deteriorado e uma administração insuficiente”, afirma.

O especialista acredita que o sistema portuário brasileiro é burocrático do ponto de vista de logística. “Isso se deve à lentidão dos processos de emissão documentária, além de redundância em vários deles”., explica o especialista em infraestrutura, logística e comércio exterior. Ele destaca também que os acessos, como os ferroviários, rodoviários e por meio de dutos, são extremamente importantes para garantir a agilidade dos Portos.

Portos Internacionais

Segundo ranking da Conferência das Nações Unidas, o porto de Shanghai é o mais bem conectado do mundo em 2019. Pode ser considerado um gigante da logística. Outro porto de referência, segundo o especialista é o Porto de Roterdã, considerado o principal porto europeu, cinco refinarias e algumas indústrias químicas — concentram no próprio porto complexos industriais para facilitar a exportação.

“Além disso, o porto holandês é conhecido por possuir um sistema totalmente automatizado, com cargas controladas em tempo real. Essa característica otimiza muito os processos e evitam perdas, tornando o porto de Roterdã referência em logística portuária. No nosso País são poucos os Portos que possuem zonas industriais ou comerciais anexas, muito embora exista legislação que as ampare”.

Nos EUA, o porto de Oakland também deveria ser uma referência ao governo brasileiro. “O porto de Oakland, nos Estados Unidos, em busca da atração de mais cargas conteinerizadas, apostou seu investimento em formas de reduzir os custos de seus clientes. Localizada em um local de mercado disputado, destinou a investimento US$ 1 bilhão para aumento de produtividade”, explica o especialista. Crédito da imagem: Freepik


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O RIOgaleão Cargo, terminal de cargas do Aeroporto Internacional Tom Jobim, registrou, em 2021, um maior volume de movimentação de cargas desde o início da pandemia. O valor das mercadorias importadas em 2021 foi de US$ 8,5 bilhões, apresentando um crescimento de mais de 16% quando comparado com 2019.

No quatro trimestre de 2021, o terminal contabilizou 13,6 mil toneladas de produtos importados e exportados, mais de 16% em relação a 2020. Na importação, o peso foi impulsionado pelos segmentos químico, oil & gas, máquinas e equipamentos, além da indústria farmacêutica.

O mês de dezembro foi o melhor em peso de importação em 2021, devido ao retorno de importantes companhias aéreas para o Aeroporto Internacional Tom Jobim, como a Lufthansa e a British Airways; e do aumento da malha da American Airlines, com o retorno da rota Rio-Nova Iorque. Além da malha regular de passageiros, no último trimestre do ano passado foram recebidos 87 cargueiros, incluindo voos fretados e regulares.

Motor para a economia brasileira

O RIOgaleão Cargo é responsável pelo ininterrupto abastecimento de indústrias locais, o que transforma o terminal de cargas do aeroporto em um importante motor da economia brasileira. O balanço do setor em 2021, por exemplo, indica que a participação do Aeroporto Internacional Tom Jobim foi de 8,6% no valor das cargas aéreas importadas no Brasil.

Diferenciais do terminal de cargas

O RIOgaleão Cargo conta com extensa malha aérea comercial e operações semanais de cargueiros, que alcançam os principais mercados de importação e exportação do Brasil e do mundo. O terminal de cargas apresenta alguns diferenciais, como infraestrutura moderna, equipamentos, maior eficiência operacional e expertise operacional.

O portfólio de soluções customizáveis continua sendo trabalhado junto à cadeia logística, oferecendo serviços que abrangem categorias distintas, que passam por cargas de temperatura controlada, objetos de grandes dimensões e peso, carga valiosa e que necessita de segurança especial, animais vivos e disponibilidade de armazém desalfandegado para facilitação de todos os processos da cadeia logística. Mais informações pelo link: www.riogaleao.com/cargo. Crédito da imagem: Aeroporto Internacional Tom Jobim, também conhecido como RIOgaleão – Foto: Reprodução/Internet


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A armazenagem, adequação de embalagens, distribuição e transporte de amostras grátis e material promocional representam um custo significativo para a indústria farmacêutica. Ao mesmo tempo, existe a contribuição fundamental dos representantes de vendas que estreitam relacionamentos e fomentam cada negócio no setor.

Segundo Ricardo Navarro, diretor de logística da Ativa Logística, um dos maiores operadores logísticos dos setores de saúde e beleza, a empresa acaba de criar uma solução inteligente para potencializar a capilaridade na distribuição de itens promocionais, com transporte especializado, redução de custos e inteligência na entrega. Ele explica que é uma solução que profissionaliza esses processos, evita desperdícios, além da segurança e controle de todos os processos.

Armazenagem, distribuição e identificação de amostras 

A nova expertise de entregas para amostras grátis e material promocional da Ativa Logística é completa e oferece 100% da armazenagem, distribuição e identificação de amostras e produtos de venda proibida que são entregues diretamente para os médicos. Desta forma, o representante de vendas pode se dedicar totalmente no relacionamento e ações de divulgação com o seu público-alvo.

Navarro explica que o novo serviço criado para a indústria farmacêutica também, oferece inteligência de agendamento das entregas, transporte especializado de medicamentos, registro em tempo real para a confirmação da entrega ao médico com assinatura digital e conferência eletrônica, procedimentos que proporcionam maior controle das amostras perante à indústria, além da agilidade das entregas e redução de custos.

Segundo ele, inicialmente, o agendamento de entregas no território nacional é realizado a partir de uma base de dados gerida pelo setor de Atendimento ao Cliente, responsável pelo planejamento das entregas, conforme disponibilidade de cada médico e a programação do transporte adequado para amostras de medicamentos, conforme determinação RDC 430 da Anvisa.

O objetivo desse serviço foi agilizar processos, com redução de custos e qualidade na entrega. É voltado também para materiais promocionais e medicamentos já muito conhecidos no mercado e que não necessitam de uma apresentação de um representante. Desta forma, os profissionais que atuam com vendas promocionais podem ficar ainda mais focados em ações estratégicas de relacionamento e apresentação de outros itens para os seus clientes, destaca Navarro.

A solução também é eficaz para indústrias que iniciaram há pouco tempo a distribuição de suas amostras e ainda não possuem representantes de vendas em todo o País. É indicada até mesmo para ações pontuais que precisem acontecer ao mesmo tempo, em vários locais do território nacional.

Com a capilaridade nacional em distribuição de medicamentos a partir da expertise da Ativa Logística, é possível realizar o “delivery” de amostras e material promocional para médicos seja qual for a quantidade necessária.

Com 25 anos de história, a Ativa Logística  é um dos maiores operadores logísticos de saúde e beleza no Brasil, atende integralmente a todas as normas e resoluções da Anvisa para a armazenagem e o transporte de medicamentos, inclusive as constantes na portaria nº 344/98.

Com uma frota de mais de 1200 veículos e 18 unidades próprias localizadas nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo e Paraná realiza operações em todo território nacional, também através do modal aéreo. A empresa foi premiada por 13 anos consecutivos (2009-2021) na premiação do prêmio Sindusfarma de Qualidade nas categorias de Transporte de Medicamentos e Armazenagem e Distribuição de Medicamentos.


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Há quase dois anos, a pandemia da covid-19 mudou o cenário mundial, afetando diretamente os principais setores da economia e levando o país a uma das piores crises da história. Conforme dados do Boletim Focus, a estimativa para o final de 2021 é de um crescimento de 4,80% do Produto Interno Bruto (PIB) em comparação ao ano passado. Porém, as expectativas para 2022 não são as mais animadoras para a economia brasileira. De acordo com o relatório do Banco Goldman Sachs, o qual alerta sobre um cenário de inflação aquecida e de condições monetárias mais apertadas, podemos esperar um aumento de apenas 0,8% no cálculo de tudo que é produzido no país no próximo ano.

Com a possibilidade de estagflação (evento econômico caracterizado por inflação alta e crescimento estagnado associados a altos níveis de desemprego), em 2022 o país enfrentará um período desafiador, no qual, devido a índices de inflação elevados, diversas atividades econômicas importantes para o Brasil podem ser impossibilitadas de se manter no mercado, decorrente do alto custo de produção e dos recursos necessários para a atividade.

Para o transporte rodoviário de cargas (TRC), a situação se encontra em um cenário mais otimista. Segundo a pesquisa realizada pelo Radar da Confederação Nacional de Transporte (CNT), divulgada recentemente, o PIB do transporte cresceu 3,6% em volume no primeiro trimestre de 2021 puxado pelo avanço no setor neste ano. O segmento se deparou com uma alta no agronegócio, que deve seguir puxando a demanda do modal rodoviário no ano que vem.

O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Oeste do Paraná (SINTROPAR), Antonio Ruyz, reforça a importância da região para a economia do estado devido ao cenário otimista da safra de verão. Além disso, há também a perspectiva de transportar produtos para o mundo todo pelo Porto de Paranaguá, um dos principais canais de escoamento de cargas para o oeste do Paraná, responsável pelo impulsionamento do agronegócio do estado, com cidades líderes na produção desses produtos, como Cascavel e Toledo.

“Nossa região tem uma grande relevância e importância na economia do Paraná, pois somos uma região voltada para o agronegócio e para a agroindústria. Temos grandes cooperativas de âmbito nacional localizadas nessa região. Com o aumento da produção em 2022, o transporte também precisa contribuir para o escoamento do produto primário. Deste modo, estamos bastante confiantes e otimistas para o ano que vem devido à região Oeste ser um grande produtor de alimentos para o país e para o mundo”, afirma Ruyz.

Um dos fatores que contribuíram para tal crescimento do setor foi a evolução mercadológica, que nos últimos dois anos obrigou as empresas a se reinventarem para se manter em atividade, fato decorrente da pandemia que assolou o mundo em 2020. A vertente do e-commerce se tornou uma necessidade para as transportadoras neste período, pois viabilizou que as cargas alimentícias, hospitalares e de outros segmentos pudessem ser entregues à sociedade mesmo com as dificuldades enfrentadas no período.

Observando essas mudanças no TRC, Diego Nazari, diretor de desenvolvimento e negócios da Rodovico Transportes e diretor comercial do SINTROPAR, afirma que o e-commerce foi um grande contribuinte para as transportadoras, pois permitiu aos motoristas profissionais de caminhões que continuassem exercendo suas atividades. Nazari ainda lista que o Conhecimento de Transporte Eletrônico (CT-e) foi um dos grandes benefícios para o segmento transportador, pois trouxe conhecimentos como redução de custos do controle e facilidade na identificação de operações irregulares.

“Acredito que no transporte, principalmente nessa modalidade em que atuamos, que é o agenciamento de carga, nosso principal negócio é vender. Para isso, precisamos de inteligência com a qual possamos entender o comportamento do consumidor, identificando onde ele está e qual frete ele está procurando e, com isso, saber o perfil de rota do motorista. Assim, a plataforma do e-commerce traz essas soluções para que possamos ser mais assertivos na hora de buscar o motorista ideal para determinada rota de modo que o frete seja calculado de forma correta e justa” ressalta Nazari.

Dificuldades do setor

O ano de 2021 também foi marcado por constantes aumentos nos insumos para a atividade das empresas de transporte no oeste do Paraná. Segundo dados do levantamento de novembro da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio da gasolina atingiu a marca de R$ 6,30 e o álcool se encontra em R$ 5,46 o litro.

“Nos últimos 12 meses, o TRC vem sofrendo um aumento muito significativo em seus insumos, e isso vem trazendo uma grande defasagem para o setor de transporte. Nossa maior dificuldade, analisando o cenário de 2022, é repassar esse custo operacional, como o aumento no diesel, na mão de obra e na manutenção do caminhão, pois são fatores que não conseguimos controlar”, conclui Ruyz.

O presidente da entidade ainda afirma que os transportadores vão precisar se reinventar em 2022. Serão necessários reajustes adequados para que as empresas do TRC se mantenham em atividade, pois não há previsões de uma redução nos custos de insumos, o que acarretará um aumento de custo operacional e um novo cálculo de frete aos clientes. Crédito da imagem: Divulgação/Freepik


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Controlar e centralizar todos os processos de logística reversa e quaisquer outros tipos de operações de entrada ou retorno de mercadorias para os Centros de Distribuição e suas respectivas solicitações de transporte, ainda são alguns dos principais entraves diários para embarcadores e distribuidores, afirma o cofundador da Simulefrete, Sergio Sanchez, especialista com mais de 30 anos de experiência na logística brasileira.

 “Hoje, em muitos projetos que analisamos no dia a dia, a questão da logística reversa e controle das operações de inbound nas empresas ainda apresentam oportunidade de melhoria. Como esses processos iniciam fora dos domínios das empresas, e acontecem simultaneamente em diferentes locais, em alguns casos, os produtos chegam no Centro de Distribuição sem que o embarcador tenha a visibilidade de quem autorizou aquela operação”, relata Sanchez.

 Diante desta necessidade da logística brasileira, de forma inovadora, apenas com a implantação do Módulo “Requisições” desenvolvido pela Simulefrete ( plataforma criada em 2017 voltada para a governança das operações de transporte) permite que os embarcadores tenham o controle total de todos os processos de mercadorias que retornam ou são direcionados para os CDs, de origens fora dos domínios da empresa: entradas de mercadorias em logística reversa, coletas em fornecedores, notas fiscais de entrada de importação, retirada de mercadoria em portos, aeroportos e armazéns gerais, entre outras.  

A solução funciona como um portal que engaja e integra os transportadores, trazendo maior visibilidade das operações; além disso, provisiona os custos de frete no seu fato gerador, controla os prazos de retorno e entrega dos produtos e evita problemas comerciais futuros que possam prejudicar a operação logistica”, finaliza Sergio Sanchez.  

 Outra característica importante do Módulo de Requisições, é que ele pode ser implantado de forma a complementar soluções que os embarcadores já utilizem nos seus controles logísticos de outbound.

 Governança do frete  

Além de proporcionar essa agilidade no controle de retornos de mercadorias para o embarcador, nos últimos meses, a Simulefrete disponibilizou a função pronta para o last mile e também inovou quando apresentou tecnologia inédita para colocar em prática no mercado, o compartilhamento de cargas entre embarcadores com similaridades de cargas.   

  Além destes diferenciais, a tecnologia oferece governança e gestão de fretes e possibilita o acesso ao panorama geral de todas as entregas, desempenho, faturamento e conciliação financeira em tempo real. Na prática, oferece desde a escolha do transportador, tipo de modal para cada operação ou mercadoria e acompanhamento do pedido em tempo real, até a entrega, status de toda a operação, se as entregas estão dentro do prazo, avaliação de desempenho do transportador, sem a necessidade de esperar finalizar o mês.  

A Simulefrete tem diferentes módulos que podem ser introduzidos nos processos logísticos. São eles:  Cotações de Frete online, Cálculo e Provisionamento de Frete, Controle de Custos Extras, Tracking de Entregas, Auditoria de Custos e Governança Fiscal e Financeira, Fluxo Sistemático de Ações, Requisições e Logística Reversa, Portal de frete colaborativo e Programação de carga inteligente. Crédito da imagem: Pexels

  

 


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Com o aumento n e-commerce, cresceu também o número de entregas e as demandas dos consumidores passaram a ter novos critérios. O serviço de entregas expressas foi valorizado, uma vez que as pessoas passaram a desenvolver urgência em receber seus itens adquiridos online. Estima-se que o e-commerce sofreu um aumento de 13% durante o primeiro semestre de 2021, de acordo com dados de indicadores MCC-ENET da e-camara.net em parceria com Compre & Confie.

Nesse sentido, a Lalamove , plataforma online de soluções em entregas que conecta usuários e empresas a motoristas parceiros, registrou um aumento de cerca de 30%durante a pandemia, nas demandas por entregas expressas.

No início de 2021, mais uma parceria de sucesso foi firmada pela Lalamove, trata-se das empresas Bloom You e Black List pertencentes à empresária e influenciadora Camila Lopes. De acordo com ela, a entrega expressa foi um grande diferencial para os seus negócios, “A Lalamove otimizou muito o nosso tempo, tanto nos lançamentos, que são recorrentes e as clientes ficam bastante ansiosas para receber os produtos. Exatamente por eu ser criadora de conteúdo, as pessoas têm um desejo muito grande em relação às coisas que eu vendo. E se a entrega não for boa, ou qualquer etapa do processo de compra e venda não for boa, a pessoa ficará com receio”, afirma.

“A valorização da entrega de última milha foi algo desenvolvido durante a pandemia, esse processo é o que garante a experiência de compra final dos consumidores, com a entrega expressa é possível entregar o produto adquirido pelo consumidor no mesmo dia da compra, ação que resulta em um grande diferencial entre as concorrentes do mercado”, afirma Albert Go, Diretor Regional LATAM da Lalamove.

Segundo a empresária, as lojas fazem cerca de 20 entregas por dia, às vezes, até mais. “A minha relação hoje em dia com a Lalamove é a certeza que eu tenho que o trabalho vai ser entregue, da maneira que a cliente merece receber”, completa Camila.

Atualmente, a Lalamove dispõe de soluções de entregas e conecta usuários e empresas a motoristas parceiros com carretos, utilitários, minivans, carros e motocicletas. A empresa conta ainda com 60 mil usuários e 50 mil motoristas parceiros cadastrados, que realizam em média 15 mil entregas diárias. Mais informações aqui.

Crédito da imagem: Lalamove


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No primeiro quadrimestre de 2021 foram registrados R$ 2,9 trilhões em movimentação de cargas no País, sendo que no mesmo período do ano passado, foram contabilizados R$2,1 trilhões, um aumento de 38,63%, segundo o relatório “Índice da Movimentação de Cargas do Brasil” desenvolvido pela AT&M, líder no processo de averbação eletrônica para seguros de transporte de cargas. A base de dados do relatório é formada por quase 30 mil empresas, entre transportadoras, operadores logísticos e embarcadores.

No primeiro quadrimestre de 2021 foram 327 milhões de documentos averbados que representam os pedidos de transportes realizados no período, sendo que no mesmo período do ano passado foram 185 milhões documentos averbados.

Segundo Thiago Marques, CEO da AT&M, a pandemia da COVID-19 não prejudicou o desempenho do transporte de cargas. Ele explica que o relatório é um termômetro para a economia brasileira. “Com o aumento dos valores da movimentação de cargas, isso quer dizer que a economia interna está em recuperação. Inclusive o setor que mais contribuiu com os resultados é o e-commerce, que a cada mês conquista dados crescentes de desempenho por conta do novo comportamento do consumidor durante a pandemia”.

Comparativos – 2020 x 2019

O relatório também aponta que em 2020, foram registrados R$ 7,5 trilhões em movimentação de cargas, sendo que em 2019, foram contabilizados R$6,8 trilhões, um aumento de 10%. Ao todo foram 792 milhões de documentos averbados que representam os pedidos de transportes realizados no período. 

Marques explica que os valores mencionados se referem a soma de todos os tipos de cargas transportadas em território nacional, assim como: insumos para produção de diversos setores da indústria, produtos acabados, transferências de mercadorias para diferentes localidades, produtos importados, enfim qualquer tipo de movimentação de cargas nos modais rodoviário, ferroviário e hidroviário.

EMBARQUE POR ESTADO

Em 2020, cerca de 52% das movimentações de cargas registraram origem de embarque no estado de São Paulo. Na sequência, temos Minas Gerais (11,20%) e Rio Grande do Sul (5,16%). No primeiro quadrimestre de 2021, 54,40% dos embarques tiveram origem também no estado de São Paulo.  Na sequência, aparecem no relatório, os estados de Minas Gerais (10,32%), Paraná (5,35%) e Rio Grande do Sul (4,77%).

 

METODOLOGIA

Segundo Thiago Marques, os indicadores não são construídos com base em pesquisa ou percepções de mercado. Ele explica que são contabilizados a partir de notas fiscais e Conhecimentos de Transportes (CT-es) eletrônicos informados diariamente no momento do embarque pelo transportador, ou seja, revelam com exatidão os valores das cargas movimentadas no território nacional.  

Desde 2018, os dados de movimentação de cargas que são informados oficialmente ao mercado pela AT&M refletem com segurança, o termômetro do transporte de cargas do Brasil. Para a contabilização diária, sem interrupções, sete vezes por semana, 24 horas por dia, a empresa mantém infraestrutura tecnológica formada por servidores instalados em um dos maiores data centers do mundo.





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